Intervenção Precoce em Fonoaudiologia

Há muito tenho percebido a importância de uma ação preventiva nas áreas da Saúde e Educação, em âmbito nacional e regional, em que a população e as instituições pudessem mobilizar-se e que atuassem, realmente, de uma forma harmônica, visando ao indivíduo em relação à sua saúde física e mental. A prevenção, quando primária, atua reduzindo, em muito, os custos operacionais, as alterações e os distúrbios apresentados pelo indivíduo.
Ocorrem, então, processos de suporte, de manutenção e de ampliação desta prevenção por meio dos recursos disponíveis (humanos, materiais etc.) e daqueles a serem mobilizados (campanhas, projetos etc.), em que a comunidade mobiliza-se com os profissionais envolvidos os recursos locais e adjacentes.
Também não devem ser esquecidos os fatores familiar e sociocultural que em muito serão fortalecidos pela assistência e apoio recebidos de imediato.
Quanto aos distúrbios fonoaudiológicos, que se referem à comunicação humana voz, fala, linguagem, audição, podem vir associados a uma variedade de alterações, destacando-se os distúrbios oromiofuncionais e os psicomotores.
Considera-se, então, o indivíduo quanto aos aspectos anatomofisiológicos, à formação genética, às condições de desenvolvimento, aos hábitos viciosos, às possibilidades de educação, à reeducação e/ou reabilitação que lhe é mais indicada. Para tal são necessários determinados exames, acompanhamento, orientações, encaminhamentos e atendimentos a um determinado indivíduo e/ou casal, durante uma das fases importantes de sua vida.
Dentre estas, destacam-se as fases: pré-nupcial, nupcial, pré-natal, perinatal, pós-natal, infância, adolescência, maturidade e senilidade.
Pela avaliação, que não deve ser estática, consegue-se chegar a um diagnóstico provável, em que se é capaz de dar um prognóstico com base nas condições em que vive este indivíduo e/ou casal, nos fatores hereditários e adquiridos, no grau de instrução, na situação socioeconômica e nos recursos que podem ser utilizados.
Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais rapidamente será iniciado o tratamento, melhorando a qualidade de sua vida.
Viver é caminhar, porque a vida é um caminho a percorrer.

A Autora

Capítulo I – Pré-Nupcial
Fase Pré-Nupcial
Objetivos
Exames Complementares

Capítulo II – Nupcial
Fase Nupcial
União do Casal
Concepção
Hereditariedade

Capítulo III – Pré-Natal
Fase Pré-Natal
Saúde Materno-Fetal
Orientação à Gestante
Condições Psicofisicossociais

Capítulo IV – PerinatalFase Perinatal
Cuidados Especiais 
Seqüelas do Tocotraumatismo
Objetivos do Atendimento Especializado
Alguns Meios Preventivos

Capítulo V – Pós-Natal
Fase Pós-Natal
Relação Mãe/Filho
Choro do Bebê
Uso da Mamadeira
Hábito de Sucção
Dentição Decídua
Dominância Lateral
Controle dos Esfíncteres
Comunicação
Desenvolvimento Psicomotor

Capítulo VI – Infância
Fase da Infância
Aquisição da Linguagem
Funções Pré-Lingüísticas
Sucção
Mastigação
Deglutição
Respiração
Respiração Nasobucal
Distúrbios da Linguagem
Deglutição Atípica
Fala Infantil
“Gagueira Fisiológica”
Aprendizagem Escolar
Falhas Sensoperceptivas Motoras
Dominância Lateral
Leitura
Escrita
Aceitação Pessoal
Hábitos
Postura
Sono
Boas Maneiras
Atividades da Vida Diária
Proteção contra Acidentes

Capítulo VII – Adolescência
Fase da Adolescência
Transformações
Higiene Vocal
Diálogo
Capacitação
Educação Globalizada
Auto-Estima

Capítulo VIII – Maturidade
Fase da Maturidade
Fatores Hereditários e de Risco
Higiene Oral
Atividades Físicas
Profissões
Leitura e Escrita
Conversação
Voz
Lazer
Desenvolvimento Integral e Harmônico
Equilíbrio
Incentivo
Saber Ouvir, Falar, Agir

Capítulo IX – Senilidade
Fase da Senilidade
“Reserva Fisiológica”
Hábitos Gerais
Funções Reflexovegetativas
Funções Lingüística e Cognitiva
Generalidades

Capítulo X – Considerações Gerais
Intervenção
Precoce
Prevenção
Níveis de Prevenção
Diagnóstico Precoce
Intervenção Precoce
Estágios de Vida
Reflexão Retrospectiva
Considerações Gerais
“Guia de Vida”